Não chamem para a mesma mesa as turmas do prefeito Gustavo Fruet (PDT) e de sua vice Mirian Gonçalves (PT). A relação congelou feito inverno de Curitiba e os reflexos ampliam ainda mais o racha no petismo local. O motivo é a a falta de espaço do grupo de Mirian e da esquerda petista na prefeitura e também no comando da campanha de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná. Mirian buscou a unidade, mas seu nome, mais uma vez, esquenta as eleições internas do PT marcadas para novembro.
A Construindo um Novo Brasil, corrente majoritária do PT do casal Gleisi e Paulo Bernardo, se dividiu em quatro grupos na disputa do partido. Um grupo, ligado ao deputado Ângelo Vanhoni e à secretária Roseli Isidoro (Mulher), tem a preferência de Gleisi. Outro grupo é o chamado “movimento de base”. Tem ainda o grupo do vereador Pedro Paulo, o líder do prefeito que Fruet não gosta, mas que já disse não abrir mão da candidatura à presidência.
Há ainda o grupo de Mirian, que junto aos deputados Dr. Rosinha e Tadeu Veneri e à outras tendências da esquerda, estudam lançar o sindicalista Professor Sérgio, da APP, à presidência. O racha do PT pode resultar em mais uma derrota ao casal Gleisi e Bernardo. Vale lembrar que nas eleições de 2012 a preferida do casal para a vice de Fruet, Roseli Isidoro, perdeu no voto para Mirian, que teve apoio da tendências de esquerda.
Outra hipótese seria o desejo de Miriam de disputar a prefeitura de Curitiba em 2016.
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