A Secretaria da Família e Desenvolvimento Social promoveu nesta semana encontro com gestores municipais e profissionais de assistência social para tratar do atendimento a famílias em situação de extrema vulnerabilidade social nas regiões Centro-Oeste e Noroeste do Estado. Os encontros aconteceram em Maringá e Campo Mourão e reuniram representantes de 50 municípios das duas regiões.
As reuniões têm como foco o plano de ação do programa Família Paranaense e o acompanhamento às famílias nos próximos meses. Nas regionais de Maringá e Campo Mourão, 52 municípios foram selecionados pelos indicadores sociais e participam, desde 2012, do processo de adesão e implantação do programa.
Ao todo serão acompanhadas mais de 4 mil famílias. Entre elas a família do Matheus e da Emiliana Moura, que mora na cidade de Fânix, um dos municípios prioritários do Família Paranaense, ação do Governo do Estado que atua no resgate e na promoção social de famílias em situação de extrema pobreza.
NOROESTE – Na regional de Maringá, os 29 municípios serão acompanhados pelo Família Paranaense, ação do Governo do Estado que atua no resgate e na promoção social de famílias em situação de extrema pobreza. Entre eles, o município de Itaguajé é considerado prioritário devido aos indicadores sociais. Lá, o programa – juntamente com as equipes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) – acompanhará aproximadamente 80 famílias, garantindo um atendimento especializado.
Os demais 28 municípios aderiram à metodologia do programa – Uniflor; Santa Inês; Santo Inácio; Sarandi; Nossa Senhora das Graças; Flórida; Iguaraçu; Itambé; Ivatuba; Mandaguari; Mandaguaçu; Munhoz de Melo; Nova Esperança; Ourizona; Floresta; Floraí; Astorga; Marialva; Doutor Camargo; Colorado; Atalaia; Ângulo; Paiçandu; Lobato; Presidente Castelo Branco; São Jorge do Ivaí; Santa Fé e Maringá.
Os municípios se comprometem atuar na identificação das pessoas com prioridade de atendimento, usando o Índice de Vulnerabilidade Social das Famílias, criado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e a Secretaria da Família. Eles também devem atualizar o Cadastro Único, implantar os comitês intersetoriais de gestão e fazer o acompanhamento sistemático das famílias.
AÇÕES – Entre as vantagens da aplicação da metodologia intersetorial no acompanhamento das famílias mais vulneráveis está o fortalecimento do papel articulador dos Cras, uma forma de promover a integração das várias áreas do poder público, de otimizar os recursos e intensificar a proteção às famílias. É o caso dos municípios de Mandaguari, Paiçandu e Nova Esperança, que acessaram o Atendimento às Famílias dos Adolescentes Internos (AFAI), ação intersetorial também desenvolvida pelo Família Paranaense.
CENTRO-OESTE – Na região de Campo Mourão, o Família Paranaense está em 23 municípios – Quarto Centenário; Altamira do Paraná; Barbosa Ferraz; Boa Esperança; Campina da Lagoa; Engenheiro Beltrão; Fênix; Nova Cantu; Campo Mourão; Farol; Ubiratã; Roncador; Peabiru; Araruna; Moreira Sales; Iretama; Corumbataí do Sul; Luiziana; Quinta do Sol; Goioerê; Juranda; Rancho Alegre do Oeste e Janiopólis. Ao todo serão 2.023 famílias acompanhadas com o plano de ação programa.
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