A maior mágoa que o pastor-deputado Marco Feliciano (PSC-SP) tem no governo Dilma (PT), é com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). A revelação de Feliciano, que mesmo após se mostrar racista, homofóbico e machista chegou a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, aconteceu nesta segunda-feira (01), em entrevista ao Poder e Política, programa da Folha e do UOL.
A bronca do pastor é por que Gleisi não o ajudou a ter audiência com Dilma ou com o ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, para tratar do impasse na CDHM. Feliciano disse que ainda não recebeu o convite para participar da reunião de líderes da Câmara, que vai tratar da sua saída ou não do cargo.
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) demonstrou ontem ceticismo sobre a reunião de líderes partidários na Câmara que tratará do seu caso. O encontro estava marcado para ontem e ficou para a semana que vem.
“Eu não recebi o convite ainda. Estou estudando se eu vou atender. Regimentalmente, não tem o que ser feito. Eu não sei o que faria nesse colégio de líderes. Ir ali para ser oprimido e achincalhado por um grupo de pessoas que, na verdade, deveria defender o Parlamento -e não abrir um precedente como está sendo feito. Acho muito perigoso”, informou.
Feliciano foi além e, em nome de todos, colocou em dúvida se os evangélicos irão apoiar o projeto de reeleição de Dilma em 2014. Relata ter vestido a camisa de Dilma em 2010, mas agora se sente traído pelo PT, pois vários integrantes do partido pedem a sua saída da CDHM. “O PT pegou um grupo de deputados e veio contra mim”, diz.
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