O deputado Péricles de Mello (PT) pediu o apoio da ministra Marta Suplicy para que o Ministério da Cultura (Minc) acate solicitação feita pela Fundação João José Bigarella (Funabi), responsável pelo do Museu de Geologia e Paleontologia de Vila Velha, para a prorrogação do prazo de captação de recursos de mais de R$ 3 milhões, já aprovados pela Lei Rouanet.
Péricles se encontrou com a ministra nesta quinta-feira (28), em Curitiba, durante sua visita ao Paraná. O deputado Pastor Edson Praczyk (PRB), o deputado federal Angelo Vanhoni (PT) e representantes da Funabi também participaram do encontro.
A Funabi pediu ao Minc que o prazo de execução do incentivo fiscal fosse adiado para dezembro de 2013. De acordo com o diretor-presidente da entidade, Glaucon Horrocks, foram investidos recursos da Lei Rouanet e o prazo para concluir o projeto do museu se encerrou no final do ano passado. A Funabi precisa finalizar a obra, que apresenta problemas de infraestrutura, e formalizar um convênio com o Estado.
“Falei para a ministra da importância dessa reinvindicação para o museu, para a cidade de Ponta Grossa e a região. Essa obra deve ser o portal de entrada dos Campos Gerais. Com o recurso será possível concluir o circuito expositivo, por exemplo, uma das principais pendências do processo”, reforçou Péricles. O museu tem área total construída é de 3,5 mil metros quadrados, dos quais dois mil são para exposições.
Solução viável – A Funabi anexou ao pedido feito ao Minc o relatório final da Comissão Especial, criada na Assembleia Legislativa e presidida pelo deputado Edson Praczyk, para analisar o funcionamento do museu.
Como relator da Comissão Especial, Péricles indicou no relatório que o local tem condições de ser aberto ao público. Laudo técnico conclusivo do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) indicou que o prédio do museu pode ser recuperado, sem necessidade de novas instalações.
De acordo com o IAP, a construção não apresenta nenhum sintoma de colapso estrutural parcial ou global eminente e apresenta condições suficientes de segurança e estabilidade recomendadas pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “A Comissão apontou uma solução concreta.
Após várias reuniões, verificamos que os problemas se concentram em detalhes técnicos. Com boa vontade política e colaboração de todos os agentes envolvidos, teremos um desfecho positivo”, salienta Péricles.
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