O ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), esclarece que deixou para a atual administração R$ 250 milhões em caixa e R$ 4,1 bilhões garantidos para novos investimentos em todas as áreas, recursos captados junto à União, Estado, Agência Francesa de Desenvolvimento e BID.
“Entreguei 7,5 mil e deixei outras 150 em andamento, com recursos assegurados, para serem inauguradas neste ano. Todas as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal e prazos legais foram obedecidos”, disse. O relatório de prestação de contas da LRF já foi enviado aos órgãos de fiscalização e controle, como o Tribunal de Contas do Estado, e publicado no site oficial e Diário Oficial da prefeitura.
“Dos R$ 400 milhões de compromissos a pagar que ficaram para 2013, R$ 200 milhões se referem a despesas continuadas efetuadas no mês de dezembro que só podem ser pagas em janeiro devido ao trâmite burocrático da administração municipal, que demora em média 30 dias”.
“Ou seja, metade do valor não poderia ser quitado no final do ano por questões legais. O restante da dívida equivale a parte de arrecadação do mês de janeiro e pode ser paga pela atual administração sem inviabilizar novos investimentos. Os restos a pagar fazem parte do processo contábil de todos os órgãos públicos e ocorrem em todos os governos”.
“A presidente Dilma Rousseff (PT) deixou para este ano o pagamento de R$ 178 bilhões em despesas de 2012. A atual secretária de Finanças, Eleonora Fruet, que foi minha secretária de Educação, deixou restos a pagar referentes a despesas na sua pasta em torno de R$ 50 milhões quando saiu da prefeitura para se dedicar ao projeto político do irmão. A administração se preocupou na época em solucionar o problema e pagou a dívida sem alarde e sem comprometer os investimentos futuros do município”.
“O prefeito Gustavo Fruet precisa entender que a campanha eleitoral terminou. A maioria da população votou nele e quer ver trabalho, cumprir o que prometeu. Essa estratégia de criticar o antecessor, em vez de mostrar soluções, programas e idéias criativas para atender a população com mais qualidade, é uma prática política antiga que contradiz o discurso de uma gestão que se apresenta como inovadora”..
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