A Secretaria de Formação Política do Diretório Municipal do PT Curitiba promoveu, no último sábado (12), um curso voltado à preparação dos pré-candidatos e pré-candidatas do partido a uma vaga de vereador nas eleições municipais deste ano.
Das 60 pessoas que participaram da atividade, 40 pretendem disputar uma das 38 cadeiras na Câmara de Vereadores de Curitiba.
O objetivo do curso foi o de instruir esses militantes sobre as regras do processo eleitoral, os desafios de uma campanha e também reforçar os compromissos assumidos pelos parlamentares do PT na representação dos interesses da população, com foco nas diretrizes nacionais do Partido dos Trabalhadores.
“Nos dias 25 e 26 de maio, acontecerá a etapa estadual de formação, mas desta vez voltada para a preparação dos pré-candidatos do partido às prefeituras, ou seja, à disputa majoritária nos municípios paranaenses”, informou o secretário estadual de Formação do PT, Natalino Bastos dos Santos.
Coligação na proporcional só após a convenção!
O PT de Curitiba já definiu coligar com o pedetista Gustavo Fruet desde o primeiro turno da corrida à Prefeitura de Curitiba, mas a definição se fará coligação com outros partidos na proporcional ou se lançará chapa pura, sempre na perspectiva de ampliar sua bancada no Legislativo, só acontecerá a partir da convenção marcada para o mês de junho.
“Estamos analisando os números e os potenciais não só dos nossos pré-candidatos, mas também das chapas de partidos da base de apoio ao governo Dilma, como o PDT, e a do próprio PV”, disse a presidente do PT Curitiba, Roseli Isidoro.
“Nosso debate sobre aliança na proporcional visa garantir que a chapa do PT não sofra prejuízo, mas amplie sua representação dos atuais três vereadores para quatro, cinco ou, ainda, que dobre de tamanho”, argumentou.
Entre os nomes dos pré-candidatos proporcionais do PT com arranque para somar um bom volume de votos em favor da legenda, a presidenta do Partido em Curitiba destaca o dos atuais vereadores – Jonny Stica, Pedro Paulo e Professora Josete – e também o de lideranças dos movimentos sociais e sindicais que têm se colocado à disposição do partido para uma eventual candidatura.
É o caso do presidente da CUT-PR, Roni Barbosa, e do Professor Paixão (da APP-Sindicato). “São lideranças que atuam em áreas específicas e que têm condições de representar os interesses da população nesses segmentos, com olhar atencioso para certas políticas públicas”, disse Roseli.
“Além disso, estamos visualizando o cenário das pré-candidaturas sob a geografia, ou seja, levando em conta a distribuição de lideranças que representem as diversas regiões e bairros da cidade”, completou.
Diferencial de atuação
No curso, os vereadores Pedro Paulo e Professora Josete fizeram uma análise sobre o descrédito dos vereadores junto à população, após as denúncias de irregularidades e dos escândalos recentes, envolvendo a base de apoio ao prefeito Luciano Ducci (PSB) na Casa, especialmente o ex-presidente João Cláudio Derosso (eleito pelo PSDB e que, hoje, está sem partido).
Pedro Paulo e Josete também comentaram sobre a possibilidade de a bancada petista assumir, pela primeira vez em Curitiba, o status de “apoio ao governo”, caso vença as eleições o candidato da oposição.
“Estaremos diante da oportunidade de mostrar uma atuação diferenciada dos vereadores na relação com o prefeito porque, até então, apoiar tem o significado de aprovar sem discussão tudo o que vem do gabinete e nós queremos que as definições sejam fruto de ampla participação popular”, disse Pedro Paulo.
“O parlamento pode atuar de forma a garantir que o povo participe diretamente da formulação das políticas públicas para melhorar a vida dos usuários e da população em geral”, afirmou.
Deixe um comentário