Do blog do Zé Dirceu:
Depois de abandonar os critérios jornalísticos e a legalidade, a revista Veja abriu mão também dos princípios democráticos.
A matéria de capa desta semana foi realizada no mais clássico estilo de polícia privada, a serviço dos setores que a Veja representa. Viola o princípio constitucional da intimidade e infringe o Código Penal. Ignora o direito a julgamento e condena previamente.
A matéria é um amontoado de invenções e erros.
A revista obteve, não se sabe como, imagens do corredor do hotel onde me hospedo em Brasília. Com a relação de todas as pessoas que recebi, passou a questionar a todos sobre os motivos de se encontrarem comigo.
Os questionamentos não tinham como objetivo a apuração jornalística. A tese da revista de que conspirávamos contra o governo da presidenta Dilma já estava pronta. O objetivo era apenas o de constranger.
Manipulação dos fatos
Para tentar dar consistência à sua tese, Veja manipula os fatos para fazer o leitor crer que atuei para que Antonio Palocci deixasse a Casa Civil. Afirma, por exemplo, que três senadores petistas saíram da reunião comigo e, horas depois, recusaram-se a assinar uma nota em apoio a Palocci.
Uma rápida pesquisa no noticiário mostra que a reunião da bancada a que a matéria se refere ocorreu antes de meu encontro com os senadores. Às 15h30, os sites de notícia já divulgavam o resultado do encontro. Minha reunião, segundo a própria Veja, ocorreu às 15h52 e durou mais de 50 minutos.
Ontem, em nota no blog, denunciei a tentativa de um repórter da Veja de invadir meu quarto no hotel (leia mais). O jornalista Gustavo Ribeiro se hospedou em apartamento próximo ao meu, aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado na minha suíte, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta. Ela se recusou e comunicou o fato à direção do hotel, que registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
Outra tentativa frustrada de golpe
A reportagem da Veja tentou ainda outro golpe. O mesmo repórter fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto “documentos relevantes”. Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada do hotel que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou, porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.
Reafirmo: Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, de qualquer partido, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades.
Todas minhas atividades são públicas. Viajo pelo país, sou recebido por governadores, prefeitos, parlamentares, lideranças e, principalmente, pela militância petista. Dou palestras e realizo debates, articulo e participo da vida política do país, como dirigente do PT e cidadão. Não tenho nada a esconder.
Campanha contra mim não tem limites
A revista tem o claro objetivo de destruir minha imagem e pressionar a Justiça pela minha condenação. Sua campanha contra mim não tem limites. Mas a Veja não fere apenas os meus direitos. Ao manipular fatos, ignorar a Constituição, a legislação e os direitos individuais, a revista coloca em risco os princípios democráticos e fere toda a sociedade.
O jornalista Gustavo Ribeiro se hospedou em apartamento próximo ao meu, aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado na minha suíte, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta. Ela se recusou e comunicou o fato à direção do hotel, que registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial
Isto por si só ja mostra a que meios recorrem este pessoal desta revista de m… não entendo como tem gente que tem coragem de pagar pra ler tanta besteira junto…quando não estão detonando a triplice fronteira ,est~~ao tentando derrubar algum politico como se eles determinassem o curso da agua dos rios…vão se ferrarque eu não leio veja e não assisto globo…
Nossa temperinho “alecrim”, a Revista Veja e a Rede Globo estão tão preocupados com seu posicionamento. Cara larga de ser demagogo, é por causa da VEJA que o Collor caiu, ou você se esqueçeu? Esta revista tem mais poder do que você imagina. E com relação ao que falam da Fronteira, infelizmente, não inventam nada, porque o povo daqui parou com os processos, contra a revista? oras porque no fundo a Revista tinha razão.
estamos numa posição tão diferente não é mesmo seu reporter? Eu as claras e vc atras de pseudônimos…isto mostra que seu posicionamento é defensável.
A revista não derrubou ninguém , muito menos Collor que foi derrubado pelo povo manipulado pela maçonaria e pelos adversários políticos que usaram a mídia vendida e comprável.
quem esquece de fatos na fronteira é vc que nunca percebeu nem mesmo que varias fotos nas paginas desta revista em relação a nossa foz sempre são vencidas,com mais de anos e nunca atuais e de acordo com a data das manchetes .pena que infelizmente aqui em foz é mais fácil criticar os vizinhos que apresentar resultados não é mesmo seu sabidão???
pelo horário de tua postagem ,vc deve ser mais um funcionário dos bons que usa computador do serviço pra postagens pessoais na web…será funcionário publico usando a maquina publica? Não me deixe descobrir ou MP na reta ou no reto…
e tem mais ,tenho tanta aversão a este senhor quanto qualquer brasileiro de moral e vergonha na cara, apenas contesto os meios que se usam no Brasil pra fazer noticia e vender papel.
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(*) Comentário editado. O Alecrim, além de assinar os comentários, tem residência e local de trabalho de conhecimento público.