O PT vive dias de dilema no Paraná. Para as eleições de 2012, o partido do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff quer carinhos e afagos do velho aliado, o PMDB.
Já para 2014, a intenção é ficar longe, mas bem longe da turma do vice-presidente nacional Michel Temer e do senador Roberto Requião.
Bom, isto é o que dá se traduzir de três notas penduradas agora pouco pela jornalista Roseli Abrão em seu blog, com base em declarações do presidente estadual do PT, o deputado estadual Ênio Verri. Vejam:
*
PT já descarta aliança com PMDB em 2014
Aliados nas últimas quatro eleições (duas estaduais e duas em Curitiba), PT e PMDB, ao que tudo indica, não caminharão juntos em 2.014. O presidente do PT paranaense, deputado Enio Verri, admite o distanciamento em razão da postura adotada pela bancada peemedebista de se unir à base de apoio do governo Beto Richa.
Na avaliação de Verri, esta decisão não afeta a aliança entre os dois partidos às eleições municipais do ano que vem até porque os acordos já estão sendo feitos.
Mas 2.014 é outra história porque, depois de três anos na base de Richa,o PMDB não terá outra alternativa a não ser apoiar sua reeleição, avalia.
Um partido subordinado
O presidente do PT paranaense lamenta a adesão do PMDB ao governo Richa até porque, em 2.014, se prestará ao papel de partido “subordinado”.
— Na leitura política, todo grande partido tem como tarefa a disputa pelo poder e quando escolhe uma aliança subordinado diminui este poder de lançar candidatura própria, afirmou.
PT também reclama “falta de carinho”
Enio Verri não aceita a cobrança feita pelos deputados e pelo senador Roberto Requião que o PT acabou com a parceria com o PMDB e que age com “exclusividade” em Brasília.
Segundo ele, os peemedebistas não podem “estadualizar uma pauta federal”.
E se é para reclamar, o PT também o faz:
— Os ministros visitam nossas cidades e não somos avisados. Liberam verbas e só ficamos sabendo no dia seguinte pela imprensa, atestou.
Deixe um comentário