Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada:
O cala a boca Galvão agride o espectador com a sua máquina bombástica de lugares comuns – segundo o New York Times. E se sente no direito de governar a seleção. Toda a Globo se acha no direito de governar a seleção.
O cala a boca Galvão, por exemplo, acha que a expulsão do Kaká foi “desnecessária”. E que o Dunga errou porque não o tirou antes de ser expulso. Claro, o Dunga não deveria ter escalado o Kaká – um jogador imaturo, irresponsável, que prejudicou o time, porque se deixou levar pelas provocações.
Isso poderia ter acontecido aos 5’ do primeiro tempo. A culpa seria do Dunga ? O cala a boca Galvão e seus inúteis comentaristas espinafraram a seleção até o primeiro gol do Luis Fabiano. O torcedor precisa ter certeza de que a seleção está bem – era uma das teses estapafúrdias que se ouviam.
E aí, depois do primeiro gol do Luis Fabiano, naquela linguagem pré-rústica, o cala a boca Galvão começou a dizer que o Brasil só joga bem por causa da “individualidade” e, não, da “coletividade”. Ou seja, o Dunga, o responsável pela “coletividade”, não presta.
A Globo sempre quis derrubar o Dunga. A Globo perdeu o controle da seleção. O Dunga não é o Zagalo. O Dunga não é o Parreira. Zagalo e Parreira estão para a Globo como o Fernando Henrique. Só que mudou o técnico e mudou o Presidente. (Leia mais)
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