De O Globo:
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, classificou como "absurda" a exigência do governo de Israel de que os detidos durante o ataque de segunda-feira assinem um termo admitindo terem invadido o país.
A cineasta brasileira Iara Lee, que participava da expedição humanitária à Faixa de Gaza, disse ao Itamaraty que sua liberdade estava condicionada à assinatura desse documento.
"A versão que obtivemos é de que a brasileira não poderia ser liberada logo porque ela não quis assinar um documento dizendo que entrou em Israel ilegalmente, o que é um absurdo, porque ela foi presa em águas internacionais", disse o chanceler, depois de participar nesta terça-feira de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Na madrugada de segunda-feira, cerca de 700 ativistas tentaram furar o bloqueio imposto por Israel a Gaza para levar cerca de 10 mil toneladas de ajuda humanitária quando foram atacados por militares israelenses em águas internacionais. Pelo menos dez ativistas foram mortos na operação. (Leia mais)
Deixe um comentário