Dá para entender esta leitor? Pois é, o deputado federal Ricardo Barros do PP (direita) e o presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni (esquerda), saíram a público hoje para dizer que os dois partidos estão juntos, com Barros para senador. Até aí tudo bem, agora o especula-se é que o acordo afastaria de fez o senador Osmar Dias, cortejado pelos tucanos para desistir da candidatura ao Governo do Estado e buscar a reeleição.
Difícil acreditar nesta versão, já que Osmar está gastando o teclado para dizer exatamente o contrário, que não desistiu do seu "Projeto Paraná". Sem contar que o "acordo" com o PP rachou a bancada tucana na Câmara Federal. O deputado Gustavo Fruet sonha em disputar uma cadeira no Senado. Já o senador Flávio Arns conta com um agrado dos tucanos para buscar a reeleição, uma vez que trocou o PT pelo PSDB.
Quanto ao afastamento de Osmar da aliança, que informa é a jornalista Renata Lo Prete, na coluna Painel da Folha de São Paulo. Confiram:
Canseira 1 Depois de esnobar o PT, que quer apoiá-lo ao governo do Paraná, sob o argumento de que faltam outros partidos na aliança, Osmar Dias (PDT) sugeriu ao PSDB, que tenta arduamente integrá-lo como candidato ao Senado à chapa do tucano Beto Richa, optar pelo pedetista para o governo. Não há hipótese de isso acontecer.
Canseira 2 Ao negociar com o PT, Osmar insistia em dar a Ricardo Barros (PP) uma das vagas para o Senado, ampliando a coligação. Já ao discutir com o PSDB sua possível reeleição ao Senado, ele torce o nariz para a presença de Barros na chapa. Não quer concorrência.