Da coluna Econômica, do Último Segundo:
A indústria de transformação continua perdendo espaço na balança comercial brasileira – evidenciando a perda crescente de competitividade brasileira. Estudos do IEDI (Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial) mostram o seguinte:
Em 2005 o setor apresentou superávit recorde de US$ 22,4 bilhões. A partir daí, houve deterioração permanente do saldo comercial.
De janeiro a setembro de 2008 – em relação a igual período de 2007 – voltaram os déficits comerciais, devido à deterioração do saldo de bens de alta e média-alta intensidade tecnológica, mesmo em um quadro de aumento nas exportações globais. Na época, dois fatores contribuíram para esse déficit: câmbio apreciado e mercado interno aquecido.
O aquecimento do mercado interno poderia ter permitido certa escala de produção que pudesse viabilizar a produção doméstica. Mas o câmbio tornou as importações mais vantajosas não apenas para bens finais como para bens intermediários de alto valor unitário – como as mantas de cristal líquido para aparelhos de TV e os monitores de informática. (Leia mais)
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