De Roseli Abrão, no Hora H:
Enquanto setores do PSDB paranaense torcem o nariz para o PMDB, o principal presidenciável tucano, o governador de São Paulo, José Serra, continua tentando atrair o apoio do governador Roberto Requião às eleições do ano que vem. Segundo deputados com trânsito livre no Palácio das Araucárias, Serra e Requião conversam por telefone pelo menos uma vez por semana.
O interesse de Serra aumentou depois que Requião protestou publicamente contra o pré-acordo assinado na semana passada entre as cúpulas do PT e do PMDB.
Requião ironizou o jantar que reuniu as cúpulas dos dois partidos em Brasília. Disse que, num jantar, “a única coisa concreta que ocorre depois de uma comida boa e sobremesa é um arroto”. Que jantar “não é instância de decisão para coisa nenhuma”.
Requião, inclusive, vai liderar um movimento contra este pré-acordo e marcou para o dia 21 de novembro, em Curitiba, uma reunião de peemedebistas que também não aceitam que o partido seja entregue de “mão beijada” para o PT.
O governador tem repetido que antes de mais nada PMDB deveria elaborar um programa de governo e, a partir daí, definir se o partido deve ter candidato próprio ou se faz uma aliança.
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