Matéria deste domingo (3) da Gazeta do Povo, de José Marcos Lopes, aponta mais um imbróglio na famigerada Linha Verde. "Uma denúncia colocou sob suspeita a venda de dois terrenos do Jockey Club do Paraná, no valor total de R$ 20,1 milhões, que receberão novos empreendimentos ao longo da Linha Verde, a área urbana da antiga BR-116, em Curitiba. As áreas, nas ruas Konrad Adenauer e Dino Bertoldi, no bairro Tarumã, foram compradas por duas incorporadoras, depois que a Câmara Municipal de Curitiba aprovou o projeto de lei que definiu polos ao longo da Linha Verde e liberou construções de grande porte na região", diz a matéria.
"Segundo a denúncia, a assembleia de associados do Jockey Club que aprovou a negociação, em junho de 2007, foi fraudada. Teriam sido incluídos na lista de votantes sócios que não participaram da assembleia e pessoas que já morreram. Também há nomes que aparecem duas vezes na lista. O caso está sendo investigado pelo Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), da Polícia Civil", continua.
A matéria traz ainda um box sobre a rapidez em que o zoneamento foi aprovado no legislativo municipal. "O projeto que alterou o zoneamento da Linha Verde foi aprovado em maio de 2008 na Câmara dos Vereadores. A rapidez com que o projeto foi aprovado chamou a atenção de vereadores de oposição ao prefeito Beto Richa. “(O projeto) ficou um tempo na Comissão de Urbanismo, porque pedimos vistas, e depois, de uma hora para outra, eles colocaram em votação”, lembra a vereadora Professora Josete (PT). As áreas, compradas pelas incorporadoras Casteval e Paisagem, vão abrigar um centro comercial".
Será que o Beto Richa não vê que tá cercado de trambiqueiros? Bem que o Sylvio Sebastiani tem razão, é formação de quadrilha esta catrefa que flutua em torno do prefeito.