Pode ser que não represente refresco para Evo Morales, Hugo Chavez, Rafael Correa, Lula, Mauricio Funes, Fernando Lugo, mas os disparos da mídia privada latino-americana (e suas matrizes norte-americanas), no seu papel de direção político-ideológica da direita no continente, reservarão pólvora especial para Cristina Kirchner no próximo período.
É que ela simplesmente mandou ao Congresso argentino um Projeto de Lei de Serviços de Comunicação Social, para substituir o que tinha sido imposto pela ditadura militar em 1980. Naquela época, o diário Clarin – um dos baluartes da oposição hoje – saudava o fim do governo de Videla – hoje condenado e execrado nacionalmente – da seguinte forma: “Ao final de cinco ano há um saldo de ordem, de segurança; de paz interna imposta pela força militar e esmagadoramente consentida pela civilidade. Videla volta a seu lar acompanhado pelo respeito e a consideração dos que reconheceram sua honestidade e seu patriotismo”.
por Emir Sader – Leia aqui a integra do post.
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