A falta de efetivo policial e de sistemas de dados integrados entre órgãos municipais, estaduais e federais que atuam no Paraná impede a punição de motoristas estrangeiros que circulam pelas estradas do estado. Somente na fronteira de Foz do Iguaçu, motoristas paraguaios e argentinos acumulam mais de R$ 5 milhões em multas que até agora não foram pagas – o montante se refere apenas a infrações cometidas no perímetro urbano, sem contar as anotadas pelos órgãos estaduais e federais.
Os infratores teriam de quitar as multas aplicadas em território brasileiro antes de sair do país, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Porém, sem fiscalização, a maioria deles não é punida. A Polícia Rodoviária Federal em Foz do Iguaçu conta com apenas quatro agentes de plantão na Ponte da Amizade (entre o Brasil e o Paraguai) e dois na Ponte da Fraternidade (na fronteira com a Argentina).
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