Até o fim do primeiro mandato foi o PMDB que precisou de Lula para conseguir empregos no governo. Do início do segundo mandato para cá, é Lula que precisa do PMDB para governar e tentar fazer o seu sucessor. Goste disso ou não, Lula será cada vez mais refém do PMDB – diz o jornalista Ricardo Noblat.
Em seu blog, Noblat analisa a relação entre Lula e o PMDB e cita como exemplo a sucessão no Senado e as artimanhas de José Sarney (PMDB-AP) que rema no rumo da presidência contragosto de Lula que trabalha para eleger Tião Viana (PT-AC).
Noblat avaliou as peculiaridades sobre as nomeações de todos os atuais ministros com o “carimbo” do PMDB. Para ele, José Gomes Temporão (Saúde), Reinhold Stephanes (Agricultura), Hélio Costa (Comunicações) e Nelson Jobim (Defesa), além de não conseguirem aglutinar todo o PMDB, são tido como problemático para a direção peemedebista.
Com Gedel Vieira Lima (Integração Nacional) e Edison Lobão (Minas e Energia) não há problemas: “ Tudo bem com eles. Só que é pouco para um partido da dimensão do PMDB. Para carregar o pesado andor da candidatura Dilma Rousseff. O PMDB cobrará caro”.
Leia aqui a íntegra do nota do Nobalt