O sindicato patronal do meio impresso cancelou há alguns instantes a reunião de negociação da Convenção Coletiva que seria realizada hoje, às 14h30, na sede do Sindijor. Os empregadores de jornais e revistas alegaram que pretendem formular uma proposta única com o sindicato de rádio e TV e não marcaram nova data para negociação.
Ontem, em assembléia, a categoria por unanimidade rejeitou a contraproposta patronal de jornais e revistas, que consistia apenas na supressão de direitos e em perdas salariais, e manteve a proposta da pauta já referendada. Também por decisão da assembléia, a diretoria do Sindijor está autorizada a definir estratégias de negociação com interlocutores que, como já virou hábito, se mostraram nem um pouco dispostos a negociar avanços substanciais nas condições de trabalho.
O plano dos patrões do meio impresso – rechaçada com veemência pelos jornalistas ontem – incluía o congelamento do anuênio, a redução do adicional de horas extras (hoje de 100% sobre a hora normal), a expansão da jornada para sete horas ou criação de banco de horas e reajuste de 5%, abaixo da inflação (que é de 7,2% para o período).