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CONSIDERAÇÕES FINAIS DE SÂMIS

Foz do Iguaçu não suporta mais aventura eleitoral. Foi com Daijó, com a eleição de Daijó em 1996, a aventura que está aí e a aventura nova que está chegando nova para ser diferente. Eu assumi a prefeitura de Foz  aos 33 anos de idade, peguei a prefeitura mais endividada do interiir do estado do Paraná – R$ 43 milhões a curto prazo, uma dívida fundada de R$ 70 milhões, salários atrasados em 60 dias, férias, 13º, as contas de água, luz, telefone atrasadas em seis meses, o telefone estava sendo cortado na semana em que eu assumi. A conta do lixo não se pagava há seis meses, tinha bairros na cidade que há 20 dias o caminhão do lixo não passava mais, a cidade toda esburacada, cheio de mato, mais ou menos semelhante, a Santa Casa com quatro meses de salários atrasados, não tinha algodão, não tinha soro dentro do hospital. Empreiteiros e fornecedores não vendiam a prefeitura de Foz, os servidores todos eles desestimulados com a atual administração.

Nós equilibramos, saneamos o caixa da prefeitura, colocamos em dia, fizemos o escalonamento da dívida, realizamos obras na cidade inteira. Foram mais de 1,2 mil obras – pequenas, médias e grandes obras. Fomos parceiros da igrejas católicas, das igrejas evangélicas, de todas as entidades que prestam serviço social, nunca faltou dinheiro para subvenção, houve correção de subvenção em todos eles.

Construímos um aterro sanitário, referência e considerado o quarto melhor do Brasil, concluímos o centro de convenções, fizemos grandes obras, grandes avenidas, 224 quilômetros de asfalto contra 40, 148 salas de aula contra 35, 162 quilômetros de pavimentação poliédrica contra menos de 15, 76 quilometros de galerias de águas pluviais contra menos de oito.

Mas eu fui na eleição passada, derrotado pela união de 18 partidos na base da mentira e principalmente nos boatos espalhados que eu era usuário de drogas. Eu tinha um menino de oito anos quando ganhei a eleição em 2000 que já foi usado pelo meu principal adversário da época, que hoje apóia o mesmo adversário que usou esse boato nojento. Eu não tenho vício nenhum, não bebo, não cheiro, não fumo e eles espalham. Respeite candidato, se o senhor não me respeita, pelo menos respeita os meus dois filhos, um de seis e outro de 16 anos. Para que com essa boataria. Qual é o próximo boato que o senhor vai esparramar em Foz?