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Cotado para ministério, Pessuti aguarda convite

10/12/2006

”Meu nome tem sido citado, mas não houve até o presente momento uma reunião com Lula para discutir o assunto. Coisas assim dependem de uma articulação complexa”, de Orlando Pessuti  sobre especulações com seu nome para o Ministério da Agricultura, neste domingo (10)  na Folha de Londrina. Leia matéria na íntegra em Reportagens.

Cotado para ministério, Pessuti aguarda convite

10/12/2006

Cotado para ministério, Pessuti aguarda convite

Curitiba – O vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), ratificou ontem seu apoio ao PT e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – independente das lideranças peemedebistas conseguirem ou não ocupar o comando principal de parte dos ministérios na próxima gestão do governo federal.

O nome do vice-governador foi cogitado nos bastidores políticos para assumir o Ministério da Agricultura, mas ainda não há qualquer convite oficial por parte do governo Lula. ”Meu nome tem sido citado, mas não houve até o presente momento uma reunião com Lula para discutir o assunto. Coisas assim dependem de uma articulação complexa”, disse o peemedebista.

Ao ser questionado sobre um possível convite, Pessuti disse que está preparado e disposto para assumir ”qualquer missão”, mas que a prioridade dele é atuar na vice-governança, já que foi reeleito para os próximos quatro anos, ao lado do governador Roberto Requião (PMDB). ”Eu estou à disposição. Mas o meu projeto é ser vice e fortalecer a ação política dentro do Paraná. A questão, sobre ser ministro ou não ser ministro, não é prioridade. Se não der certo o ministério, eu tenho serviço de sobra aqui”, comentou ele.

Na semana passada, Requião teria amadurecido a idéia de colocar Pessuti à frente de uma espécie de coordenação das secretarias estaduais, atuando na fiscalização e na relação entre as pastas. O vice-governador renunciou na última quarta-feira à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, posto que exige desfiliação partidária e nenhum vínculo com o Executivo.

Catarina Scortecci
Equipe da Folha