Até pouco meses atrás, o jornalista Caio de Castro Lima, repórter da Gazeta do Povo, era assessor de imprensa da Casa Civil e parceiro de boas conversas com o policial Delcio Rasera. Castro Lima saiu da Casa Civil em abril e ofereceu seus serviços a Gazeta do Povo. Até aí tudo bem. O que está muito estranho é que Castro Lima não se sente impedido de fazer matérias sobre o policial Rasera e seus grampos telefônicos, além de outras questões ligadas ao seu ex-trabalho na Casa Civil. Nesta terça (26) pela tarde, Caio Castro Lima começou a ligar para funcionários do Governo do Estado, entre eles Rogério Tizzot (secretário de Transportes) e para jornalistas (Fábio Campana foi um deles) para repercutir sobre as conversas grampeadas e que estão em poder da Gazeta do Povo. Aos entrevistados, o repórter diz duas coisas: primeira – a Gazeta do Povo não publicaria o teor da conversa; e a segunda – que o jurídico do jornal estaria estudando se publicaria ou não as conversas. Como se vê, para Gazeta do Povo e para Castro Lima, vale tudo nessas eleições.
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