Os números do Datafolha da avaliação do governo Lula são representativos: 71% dos brasileiros apoiam e defendem a ampliação do Bolsa Família – o principal programa de transferência de renda de Lula que atende 20,7 milhões de famílias(54,3 milhões) em 5.570 cidades. As informações são da Folha de S. Paulo.
Os dados se somam aos recentes divulgados pelo instituto: 64% dos brasileiros defendem o fim da escala 6×1, 43% dizem ter menos tempo do que gostariam para lazer ou descanso e para metade, acabar com escala 6×1 é positivo para a economia.
A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas em 113 cidades de todas as regiões do país. As entrevistas foram feitas entre 12 e 13 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O valor mínimo pago Bolsa Família é de R$ 600, com adicionais de R$ 150 a cada criança de até seis anos e R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos. O custo do programa, neste ano, é estimado em R$ 168 bilhões Também há outros benefícios para a população de baixa renda, como auxílio gás, benefício de prestação continuada e tarifa social de energia elétrica, por exemplo.
Mulheres
A maior defesa dos programas vem das mulheres (75% das entrevistadas), entre as pessoas entre 16 e 24 anos (81%), as que têm renda até dois salários mínimos (78%), moradores do Nordeste (78%), eleitores que aprovam o governo Lula (82%) e recebem o Bolsa Família (87%). Dos eleitores de Lula entrevistados pelo Datafolha, 81% defendem a extensão. Entre os bolsonaristas, são 56%.
A maioria dos brasileiros (67%) também considera a sua renda familiar insuficiente, sendo que 42% avaliam faltar dinheiro para chegar ao fim de cada mês. Os que afirmam passar por grandes dificuldades financeiras são 25%, o maior número já registrado em pesquisas do Datafolha para esta questão.
Em comparação com as duas últimas pesquisas realizadas sobre o tema, a taxa dos que avaliam a própria renda familiar como insuficiente cresceu. Eram 37% em dezembro de 2022 e 39% no final de 2023. Foram 22% que avaliaram terem exatamente o dinheiro que precisam para sobreviver, enquanto 4% disseram ter mais do que o suficiente.
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