Em meio a expectativa pela divulgação da nova tarifa de ônibus em Curitiba e região metropolitana, quase 30 mil internautas já confirmaram presença no evento “Se a passagem aumentar, a cidade vai parar!” até o começo da tarde deste sábado (31). Segundo descrição atualizada do evento, os manifestantes estão percebendo a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado “fugirem” de suas responsabilidades financeiras, transferindo a culpa do aumento do valor da tarifa de transporte público para motoristas e cobradores de ônibus. As informações são da Banda B.
Ontem, a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) chegou a informar em entrevista à Gazeta do Povo que não renovaria o convênio que mantinha a Rede Integrada de Transportes (RIT), o que significaria o fim do atual modelo da integralização metropolitana. Porém, cerca de três horas depois, o Governo do Estado informou que o diálogo com a prefeitura de Curitiba continua. Neste momento, parece improvável que Curitiba e região sigam tendo tarifa única.
Na última quarta-feira (28), o prefeito Gustavo Fruet declarou que a manutenção da RIT dependeria de um aumento da proposta estadual de subsídios. Na ocasião, ele adiantou que existia a possibilidade da implantação de tarifas diferentes para a RMC. “A Comec apresentou à Urbs, nesta sexta-feira, proposta para manutenção do sistema integrado, com equilíbrio financeiro, assumindo cada uma das partes 50% de eventuais déficits”, disse nota do Governo do Estado enviada à imprensa.
Até outubro do ano passado, antes do reajuste da tarifa cobrada do usuário, o governo estadual desembolsava R$ 7,5 milhões por mês como subsídio. Já a prefeitura repassava R$ 4,5 milhões mensais.
Hoje, 14 municípios integram a Rede Integrada. São 2.270.000 passageiros por dia e 1.945 ônibus, que percorrem 356 linhas diferentes. Segundo a Comec, um esquema emergencial já está sendo montado para as linhas metropolitanas na semana que vem.
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