Nos anos de 1980 fui assistir com minha esposa o filme cubano “A última ceia”, dirigido por Tomas Gutierrez Alea. Trata-se de uma obra que pode ser vista como um libelo contra a servidão dos negros naquele país e em todos os outros, simbolizando o bem inestimável que é a liberdade como expoente da dignidade humana. O filme mostra Cuba, nos finais do século XVIII. Uma plantação de açúcar e o respectivo engenho de refinação são explorados por um conde, tendo por mão-de-obra escravos negros.
Na quinta-feira santa o conde convida doze dos seus escravos para cear consigo. Ao final tinha como costume libertar alguns escravos. Quando então um escravo libertado ia saindo e volta-se, olha, como perguntanto ao conde, seu senhor: “para onde vou”? No dia seguinte, tendo reencontrado o sentido da dignidade humana, os escravos revoltam-se.
Trecho de artigo de Geraldo Serathiuk. Leia AQUI a sua íntegra
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