O Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrou com um pedido, nesta quarta-feira (11), para que seja instaurado um processo administrativo para afastar o atual presidente do Conselho Municipal de Saúde (Comus) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
De acordo com o pedido, Sadi Buzanello usou o cargo para obter benefícios pessoais e pressionar entes públicos para conseguir cargos comissionados na prefeitura da cidade. A promotoria afirmou que se baseou em depoimentos de empresários, ex-secretários de Saúde e diretores do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.
Segundo o MP-PR, o documento foi encaminhado ao vice-presidente do Comus, André Di Buriasco.
O presidente do Conselho, Sadi Buzaneli, informou que vai se manifestar nesta quinta-feira (11) sobre o assunto.
O vice-presidente do Comus, André Di Burasco, disse que ainda não recebeu o pedido, e que vai tomar as medidas cabíceis para apuração dos fatos.
O Comus é responsável por aprovar e acompanhar o Plano Municipal de Saúde e participar das políticas públicas referentes ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Afastamento
Para o MP-PR, a conduta do presidente fere a moralidade e a legalidade da instituição. De acordo com o estatuto do Comus, os conselheiros são proibidos de obter vantagens pessoais durante o exercício da função.
A punição, segundo o estatuto, é o afastamento do posto e impedimento de exercer mandato por até cinco anos.
Sadi ocupou o cargo de diretor-técnico do Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, mas acabou desligado do cargo por causa de uma condenação por improbidade administrativa.
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