Em entrevista nesta quinta-feira, 9, à Rádio Cultura, o empresário Phelipe Mansur (Rede) disse que vai implantar uma política de valorização dos servidores públicos municipais e cortar os cargos comissionados em excesso na prefeitura de Foz do Iguaçu. Mansur afirmou que os servidores concursados devem ocupar os cargos de chefia e gerência na administração pública.
Para contextualizar, atualmente, o quadro do funcionalismo da Prefeitura é preenchido por 274 assessores comissionados, indicados, em menos de dois meses, pelo governo de Inês Weizemann (PSD).
“Tem muita gente boa trabalhando na Prefeitura de Foz do Iguaçu sendo mal aproveitadas. Estas pessoas estão mal valorizadas, naquilo que elas sabem fazer de melhor. Temos que resgatar a vontade do servidor de estar trabalhando pela cidade”, disse Phelipe Mansur.
Espaço prioritário – Para Mansur, candidato na eleição de 2 de abril, o servidor não deve “dividir espaço e ser mandado por um cabo eleitoral que deu tapinha nas costas de alguém e de repente, foi colocado lá (Prefeitura) para mandar em todo mundo”. “Nós temos uma equipe boa e confio muito nos servidores, porque já conheci muitos e sei que existe gente extremamente qualificada em Foz”.
O empresário disse que a primeira medida, como prefeito, será avaliar dentre os servidores municipais quais estão mais qualificados para assumir as funções e postos de gerência. “Os servidores conseguem atender as funções administrativas que precisamos. Não vai precisar cargo comissionado”, garantiu.
“Nós temos que parar de tratar a prefeitura de Foz do Iguaçu como uma máquina de gerar votos, como uma máquina de gerar uma nova eleição, como uma máquina de gerar um ganho eleitoral. Nós temos que acabar com isso, se não a cidade não vai sobreviver”, completou.