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Após polêmica: Governador Beto Richa suspende estudos do Corredor Sudoeste

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Ao desembarcar em Pato Branco na última semana, para uma série de compromissos no município, o governador Beto Richa (PSDB) pegou de surpresa até mesmo os prefeitos da região que são mais próximos a ele, como o caso de Augustinho Zucchi (PDT), ao anunciar a suspensão dos estudos do Corredor Sudoeste.

A suspensão é temporária, mas servirá para o governo e DER (Departamento de Estradas de Rodagem) estudarem as propostas apresentadas durante as duas audiências públicas realizadas em Pato Branco e Francisco Beltrão. As informações são do Diário do Sudoeste.

Entre as proposições apresentadas nas audiências públicas surgiram encaminhamentos de formação de novos consórcios e até mesmo a de uma cooperativa. De acordo com Richa, “nada vai acontecer se não estiver em sintonia com as necessidades e desejos do povo do Sudoeste”.

Definindo o Corredor Sudoeste — conjunto de rodovias que envolvem a PR- 182 (início na altura do trevo de Marmelândia, entroncamento com a BR-163); PR-483 (no trevo de Ampére com acesso a Francisco Beltrão) e um trecho da PRC-158, próximo a Pato Branco, além da PR-280, onde as obras se iniciariam no trevo de Marmeleiro até o entroncamento com a BR-153 na divisa de Palmas e General Carneiro — em especial a PR-280 como “sobrecarregada e que precisa de intervenção na melhoria de sua capacidade de luxo de veículos”, Richa disse que nenhum empreendimento de duplicação será feito sem conversar com a população.

Contudo, o governador ressalvou que a duplicação somente acontecerá “dentro do que é possível fazer”, referindo-se a recursos financeiros que restringem grandes obras de infraestrutura no Estado e no Brasil.

Richa, que autorizou o estudo para a PPP (Parceria Público Privada) no corredor, armou que as propostas recebidas pelo governo nas audiências públicas deverão ser amadurecidas, aprimoradas, aperfeiçoadas, para assim chegar a um formato que esteja compatível com os anseios da população, que dê condições de melhoria das rodovias e com condições tarifárias satisfatórias.

Com relação à criação de uma cooperativa para atuar no Corredor Sudoeste, ele disse ser necessário ouvir o que definiu como nova proposta, para ver se é viável, ou não e se é possível a realização de uma obra de grande porte neste modelo.

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