O jornalista Tony Renato Antunes denunciou esta semana ter sido vítima de agressão e ameaças a sua família, realizadas pelo pré-candidato a prefeito da Lapa, Marcelo Batista (PSDB). O caso ocorreu dentro da Câmara de Vereadores do município, na região metropolitana de Curitiba. Marcelo estava estava acompanhado do pai, o ex-prefeito Miguel Batista e uma terceira pessoa.
“A disputa eleitoral, com agressões e ameaças do porte e na forma que recebi, de fato, e sem jogo de cena, leva a cabo o ideal da democracia, de uma campanha eleitoral com respeito aos cidadãos e à justiça, levando a crer que estes dois políticos (pai e filho) usam uma máscara para esconder a verdade que enganam até a eles mesmos”, escreveu Tony Antunes, em sua coluna no jornal A Tribuna Regional, sem declinar os nomes dos autores.
Após as agressões, que começaram através de telefones, o jornalista registrou um Boletim de Ocorrências na Delegacia Pública da Lapa. “(…) lamento muito este episódio, ainda mais por vir justamente de quem pretende governar a Lapa. É como aquela história do lobo na pele de cordeiro. Na primeira adversidade o cordeiro volta a ser lobo e mostra a sua verdadeira face”, ressaltou.
A seguir o blog reproduz a íntegra da coluna de Tony Gonçalves
“Já na primeira crítica o candidato ameaçou, porém, tropeçou na justiça
Infelizmente, cumpre pedir desculpas para trazer um relato sobre minha vida pessoal e informar a você, caro leitor, que nessa semana fui vítima de agressão e sofri séria ameaça por parte de um pré-candidato ao cargo de prefeito, seu pai e outra pessoa.
Não se pode admitir, quando o calendário nos mostra já mais de uma quinzena de anos do Séc XXI, que a disputa eleitoral, a qual a família dos autores da agressão vem participando a décadas no nosso município, tendo obtido êxito em algumas, resulte em agressões e crimes de ameaças a este jornalista e sua família e ou a qualquer outro cidadão. Confesso, a ansiedade, medo, tensão, tomou conta de mim, pois receio pela integridade de minha família e pelo que nossa querida Lapa pode se transformar.
A disputa eleitoral, com agressões e ameaças do porte e na forma que recebi, de fato, e sem jogo de cena, leva a cabo o ideal da democracia, de uma campanha eleitoral com respeito aos cidadãos e à justiça, levando a crer que estes dois políticos (pai e filho) usam uma máscara para esconder a verdade que enganam até a eles mesmos.
Ultrapassam e, ao mesmo tempo, só podem ser descritos como menores, mesquinhos e profundamente indecentes.
As providencias legais e judiciais já foram tomadas por mim, registrei um Boletim de Ocorrências junto à Delegacia Pública da Lapa e a audiência já foi designada para o dia 13 de setembro próximo.
As ameaças e agressões foram todas registradas por câmeras de segurança, já que tudo ocorreu dentro de um Órgão Público.
A seguir, faço o relato do acontecido, para melhor situar e informar você leitor:
No final da tarde do dia 08 de agosto, segunda-feira, recebi uma ligação de um pré-candidato a prefeito, nesta ligação já fui alvo de algumas palavras de baixo calão, as quais deixo de mencionar em respeito a todos que me seguem.
Como informei que ainda me encontrava em meu ambiente de trabalho, para minha surpresa foram até lá, na Câmara de Vereadores, para falar comigo. Meio sem entender fui abrir a porta para eles (que estavam em três, conforme já mencionei acima). O descontrole emocional, a agressividade dos gestos e das palavras desse cidadão menor, que atua no ramo do direito, quase fez com que eu não o reconhecesse, estava possuído pelo ódio, pelo rancor. Tudo isso capturado pelas imagens da Câmera de segurança do local.
Agora vocês devem estar se perguntando o porquê de toda essa agressividade, pois bem, explico, tudo em razão de críticas políticas que realizei (em um grupo privado do whatsapp – vulgo “zap-zap”) a um ex-prefeito e pai do agressor, em relação as suas gestões passadas que, de forma alguma, autoriza as agressões e ameaças que me foram desferidas e praticadas.
Por fim, lamento muito este episódio, ainda mais por vir justamente de quem pretende governar a Lapa. É como aquela história do lobo na pele de cordeiro. Na primeira adversidade o cordeiro volta a ser lobo e mostra a sua verdadeira face.”
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