A Câmara de Vereadores vai analisar nesta segunda-feira (8) o pedido do prefeito Gustavo Fruet (PDT) de parcelamento da dívida de R$ 230 milhões com o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba. Segundo o legislativo, o valor é referente aos débitos do mês de agosto de 2015 a abril de 2016, correspondente a aportes extras determinados pela lei municipal 12.821/2008. Fruet quer pagar a dívida em até 60 prestações mensais.
Fruet sugere que a dívida seja corrigida pelo INPC e acrescida de 6% de juros ao ano. O impacto financeiro do parcelamento implicaria em gastos de R$ 27,3 milhões neste ano, de R$ 51,4 milhões em 2017 e de R$ 57,8 milhões em 2018.
No dia 3 de junho, representantes de sindicatos de servidores municipais entregaram uma carta à Câmara de Vereadores pedindo a quitação da dívida da prefeitura com o IPMC ainda em 2016. As categorias se organizam para acompanhar a análise na Câmara nesta segunda-feira, com o intuito de impedir que o pagamento da dívida seja postergado.
“Ao invés de pagar o que deve e terminar de uma vez com esse calote, a Prefeitura pretende arrastar a conta ao longo dos próximos cinco anos, o que afetaria o orçamento das próximas duas administrações. O Sismmac já deixou claro que não aceitará que a dívida gerada na gestão Fruet fique de herança para os próximos prefeitos. Exigimos que a administração pague o que deve à vista ou ao menos garanta a quitação da dívida até o final do atual mandato”, traz nota publicada pelo Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba sobre o tema.
Fotos: internet
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