Do Fábio Campana:
O presidente da Cãmara de Curitiba, João Cláudio Derosso, afirmou há pouco que não teme investigações. Garante que todas as suas ações foram legais, legítimas e tomadas pelo colegiado, ou seja, com a aprovação dos vereadores. E que jamais ouviu de qualquer deles alguma restrição ao contrato de licitação de divulgação, muito menos aos contratos feitos com todos os veículos de Curitiba.
Derosso diz que vai entregar todos os documentos requeridos pela CPI, pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Públiuco. “Nada há a esconder”. Quanto ao pedido do deputado Rubens Bueno, pai da vereadora Renata Bueno, afirmou que ele não precisa de ordem judicial para examinar documentos públicos. Basta procurar a Cãmara.
Sobre a declaração do presidente da Assembleia, Valdir Rossoni, de que Derosso deve deixar a direção do PSDB e examinar sua saída do partido, Derosso afirmou que vê “no gesto de Rossoni a obsessiva preocupação do deputado de Bituruna em aparecer na mídia de Curitiba, para onde transferiu recentemente seu título com o explícito desejo de firmar uma base eleitoral na capital.
O triste é que procura fazer isso a qualquer preço, inclusive atacando companheiros de partido e se arvorando juiz de uma questão que ainda não foi esclarecida por nenhuma das instâncias legítimas para fazê-lo”.
Derosso afirmou que é contra qualquer tipo de revanchismo e que não tomará nenhuma iniciativa em relação aos procedimentos da Cãmara que não sejam para esclarecer exaustivamente todos os seus aspectos e envolvimentos.
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