Ontem, a Usina Binacional de Itaipu atingiu a produção de 102 milhões de megawatts-hora (MWh) em 2016. A quatro dias do fim do ano, a perspectiva é de fechar o período com uma produção total em torno de 103 milhões de MWh, acima da meta estipulada de 100 milhões de MWh. As informações são do Metro/Curitiba.
A marca é inédita no mundo em todos os tempos. Quatro fatores explicam o recorde de produção neste ano, segundo a administração da usina: a boa chegada de água no reservatório (via Rio Paraná), a demanda aquecida devido ao desligamento das termoelétricas, as linhas de transmissão em bom estado e, por fim, a manutenção das máquinas geradoras – único dos fatores que depende exclusivamente da usina.
O superintendente de manutenção da Itaipu, Cleber Pimenta, destaca que desde 2010 a meta é de manter o índice de uso das máquinas acima dos 94%. Nos últimos quatro anos este valor ficou superior aos 96% – ou seja, em mais de 96% do tempo as unidades geradoras estão disponíveis para gerar energia.
Segundo Pimenta, o aumento foi possível devido a uma nova rotina de manutenção. A parada anual em cada uma das 18 turbinas durava nove dias e passou para apenas um. Assim, tempo para manutenção programada, que era de 4,44% em 2012, baixou para 3,69%.
Posto garantido – Desde 1985, quando foi inaugurada, Itaipu é a maior geradora do mundo. Desde 2012 o posto é ameaçado pela chinesa Três Gagantas. Apesar de ter maior potência instalada ele, só bateu a binacional Itaipu em 2014 – ano da crise hídrica brasileira. Neste ano, e a chinesa produziu 98,8 milhões de MWh, até então recorde mundial de produção.
(foto: reprodução/Metro/Curitiba)
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