O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, prevê um cenário político sombrio para a maioria dos prefeitos que encerra o mandato em dezembro.
“Se as leis forem cumpridas como foram feitas, podemos ter até 3 mil fichas sujas”, declara ele, que abre hoje a 15ª Marcha dos Prefeitos a Brasília.Segundo Ziulkoski, esse é o contingente de prefeitos que tendem a ter as contas rejeitadas, em especial pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).Nos cálculos da confederação, o aumento geral das despesas e atribuições dos municípios na divisão das contas com estados e União vai chegar a R$ 61,9 bilhões neste ano. “Já o aumento dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios está estimado para 2012 em R$ 8,2 bilhões. Quem vai assumir essa diferença?”
Ziulkoski frisou que a maioria das prefeituras está em “grave crise financeira”. “Chegamos a algumas situações absurdas, sem saída. Há inúmeros casos em que ou o prefeito descumpre a LRF ou paga o piso do magistério.”
Fonte: Conexão Brasília
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