O candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Rafael Greca, disse, em entrevista ao Jornal do Estado, que pretende construir a base de governança na Câmara de Vereadores, ao estabelecer um cronograma de obras públicas na cidade.
“Minha visão é de que é muito melhor o vereador receber obras públicas para sua comunidade do que receber favores burocráticos, institucionais e pecuniários do Executivo”, criticou Greca, ao responder pergunta sobre os recentes escândalos e acusações relacionados à Câmara de Curitiba. Governo livre
A resposta de Greca também contrapõe indagação sobre o fato do PMDB disputar as eleições por meio de chapa pura e correr o risco de “governar a Prefeitura de Curitiba sem a maioria no Legislativo”, segundo entrevistadores.
Quanto a isso, Greca foi enfático: “Não tenho nenhum problema. Não tive maioria no outro mandato (quando foi prefeito de Curitiba, de 1993 a 1996) e me saí muito bem”, frisou.
Sem publicidade
Como medida de austeridade, Greca destacou ainda que a Câmara de Vereadores deixará de receber verba de publicidade da Prefeitura de Curitiba, caso seja eleito em sete de outubro. “Com certeza a Câmara não precisa de verba de publicidade. No meu tempo não tinha”.
O compromisso foi assumido também pelos vereadores candidatos do partido, em reunião de campanha realizada neste mês, no Diretório do PMDB.
Voto consciente
O candidato do PMDB ressaltou ainda a importância da população votar com consciência, principalmente depois da crise envolvendo o Poder Legislativo da capital.
Greca fez uma breve análise do caso: “Vejo também como uma decorrência da unanimidade que a última eleição colocou na Câmara. A imensa maioria da situação destruiu a massa crítica da cidade”, disse.
E completou: “Acho que cada real desperdiçado em eleição em gastança pré-eleitoral vira, multiplicado por dez, escândalo no próximo mandato. Isso depende do povo. Como não dá para trocar de povo, o povo tem que saber votar”.
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